Quase 13% dos militares do Exército e Aeronáutica se recusaram a tomar vacina contra covid

Um a cada cinco militares das Forças Armadas já tiveram covid, mas 12,96 % dos integrantes do Exército e da Aeronáutica ainda se recusa a tomar a vacina contra a doença. A maior parte dos que não aceita se imunizar faz parte do Exército.

Os dados foram informados por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) para o jornal Metrópoles. O total de imunizados, com exceção da Marinha, chega a 55% nas duas instituições estatais. A Marinha foi a única Força Armada que não divulgou as informações porque alegou não os possuir.

Sobre os números, o Ministério da Defesa alegou que os militares seguem as mesmas orientação para a população, cujo total de imunizados supera os 78% entre as pessoas acima de 12 anos.  A pasta, portanto, não obriga o contingente a se imunizar contra o coronavírus. As únicas vacinas exigidas pelas Forças Armadas são as de febre amarela, tétano e hepatite B.

Passaporte Vacinal

O Brasil exige a comprovação de vacina apenas em aeroportos e universidades e institutos federais. Nos municípios, 94% deles aprovam a solicitação do passaporte da vacina para acesso a locais públicos e coletivos, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Em Goiânia, o passaporte vacinal não é obrigatório. A orientação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) é exigir o documento para entrada em shows, jogos de futebol, teatros, cinemas e outros eventos de grande porte, especialmente em ambientes fechados.

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Casos de HIV registra redução de 10% Goiânia

Nos primeiros nove meses de 2024, Goiânia viu uma redução de 10% no número de novos casos do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com dados da Gerência de Doenças e Agravos Transmissíveis IST e Aids, a capital registrou 542 casos de HIV de janeiro a setembro de 2023, enquanto no mesmo período de 2024, o número caiu para 485, representando uma redução de 10,52%.
 
Essa diminuição é atribuída principalmente ao aumento no uso da Profilaxia Pre-Exposição (PrEP), com um crescimento de 20,89% no número de novos usuários neste ano. Além disso, há também o aumento de pacientes que, ao serem diagnosticados com HIV, iniciam o tratamento regular, retardando assim o desenvolvimento da Aids. “Essas estratégias têm mostrado resultados significativos na prevenção da progressão da doença,” explica a técnica de Vigilância Epidemiológica das Infecções Sexualmente Transmissíveis, Valeria Borba.
 
Embora a redução nos novos casos seja positiva, a situação ainda exige atenção, pois ainda há óbitos causados pela doença. Até agosto deste ano, foram registrados 46 óbitos em decorrência do HIV/Aids. Atualmente, cerca de seis mil pessoas convivem com o vírus na capital, sendo 85% delas do sexo masculino.
 
A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais no combate ao vírus. “É necessário manter o alerta sobre a importância da prevenção e dos testes rápidos em casos necessários. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações graves e óbitos,” alerta a diretora de Vigilância Epidemiológica, Marília de Castro.
 
No dia 1º de dezembro, a Prefeitura de Goiânia promoverá uma ação de conscientização e prevenção para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O evento ocorrerá das 8h às 12h, no Lago das Rosas, no Setor Oeste. A ação é aberta ao público e contará com atividades gratuitas voltadas à informação, prevenção e diagnóstico precoce da doença. A programação inclui a realização de testes rápidos, distribuição de autotestes, além de orientações com profissionais de saúde sobre a doença e as formas de prevenção.

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