Novo salário mínimo já está em vigor

Entrou em vigor neste sábado (1º), o novo valor do salário mínimo no Brasil. Agora a quantia é de R $1.212,00 mensais. A mudança foi oficializada na última sexta-feira (31/12), por meio de uma medida provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O aumento de 10,18%, em relação ao valor anterior, que era de R $1.100,00, considera a correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A análise do Ministério da Economia foi de janeiro a novembro de 2021 e a projeção de inflação de dezembro do ano passado.

Apesar do reajuste, os estados podem ter salários mínimos locais e pisos salariais por categoria maiores do que o estabelecido pelo governo federal. Entretanto, os valores não podem ser inferiores ao valor do piso nacional.

A MP também altera o valor de cálculo de benefícios previdenciários, sociais e trabalhistas. Seja no caso de aposentadorias e pensões por morte, auxílio-doença ou Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Os Cálculos das contribuições dos trabalhadores ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) também serão reajustados.O Ministério da Economia deve publicar nos próximos dias uma portaria com os novos valores.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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