2021 foi um ano cheio de surpresa para aqueles que gostam de astronomia. E muitas pessoas acabaram perdendo os eventos astronômicos ano passado. Tá afim de observar tudo o que vai acontecer no universo neste ano? Sem problemas.
Preparamos uma lista com os principais fenômenos que devem ocorrer neste ano. É só separar os binóculos, anotar as datas e curtir muito os fenômenos astronômicos.
3 e 4 de janeiro – Chuva de meteoros quadrântidas
A chuva de meteoros Quadrântidas acontece anualmente nos cinco primeiros dias do ano. Em 2022, seu pico será na madrugada do dia 3 para o dia 4 de janeiro.
Os meteoros irradiam a partir da constelação de Boeiro, no hemisfério celestial norte. Cientistas acreditam que a chuva tenha origem em grãos de poeiras deixados para trás por um cometa extinto conhecido como 2003 EH1, descoberto em 2003.
22 e 23 de abril – Chuva de meteoros líridas
A chuva de meteoros líridas acontece anualmente entre os dias 16 e 25 de abril. Em 2022, o pico acontecerá na madrugada do dia 22 para o dia 23 de abril.
Como sugere o nome, os meteoros partem da constelação de Lira. O que veremos no céu são partículas de poeira deixadas pelo cometa C/1861 G1 Thatcher, descoberto em 1861.
30 de abril – Eclipse solar parcial
A eclipse solar parcial ocorre quando a lua cobre apenas uma parte do Sol. Neste não é indicado olhar diretamente para a estrela e sim para o seu reflexo.
O fenômeno será visível em quase todo o sudeste do Oceano Pacífico e no sul da América do Sul. Na Argentina, será possível ver o satélite cobrir um pouco mais da metade do Sol.
6 e 7 de maio – Chuva de meteoros Eta Aquáridas
A chuva de meteoros Eta Aquáridas acontece anualmente de 19 de abril a 28 de maio. Neste ano, seu pico ocorrerá na madrugada do dia 6 para 7 de maio. Os meteoros irradiam a constelação de Aquário.
Os países do hemisfério sul têm vantagem na observação, podendo observa até 60 meteoros por hora. O número cai pela metade no hemisfério norte.
16 de maio – Lua de Sangue
A Lua de Sangue não é nada mais que o eclipse total da lua. Ela ocorreu quando o satélite fica completamente encoberto pela sombra da Terra, ficando ao mesmo tempo escuro e avermelhado.
O eclipse será visível em toda a América do Norte, Groenlândia, Oceano Atlântico e partes da Europa Ocidental e da África Ocidental.
14 de junho – Superlua
A Superlua acontece quando o satélite está em sua fase cheia e no ponto mais próximo possível da Terra. Essa combinação de fatores nos dá a impressão de que a lua está maior e mais brilhante. São esperadas três Superluas em 2022.
13 de julho – Superlua
Essa é a segunda Superlua do ano. No passado, ela era conhecida como Lua do Bode pelos nativos americanos, pois sinalizava a época em que os chifres dos animais machos começavam a se desenvolver.
28 e 29 de julho – Chuva de meteoros da Delta Aquáridas
A chuva de meteoros Delta Aquáridas acontece anualmente entre os dias 12 de julho e 23 de agosto. Em 2022, seu pico acontecerá na madrugada do dia 28 para 29 de julho.
Os meteoros irradiam da constelação de Aquário. As estrelas cadentes que veremos são produzidas por destritos deixados pelos cometas Marsden e Kracht.
Neste ano, a chuva acontece durante a fase de lua nova, o que é bom para os observadores já que o céu estará bem escuro.
12 de agosto – Superlua
Chegamos a terceira e última Superlua do ano. Ela também tem um nome especial dado pelos nativos americanos. Essa era a Lua do Esturjão, uma homenagem ao maior peixe de água doce dos EUA que era capturado com mais facilidade nessa época do ano.
12 e 13 de agosto – Chuva de meteoros Perseidas
A chuva de meteoros das Perseidas ocorre anualmente entre os dias 17 de julho e 24 de agosto. Neste ano, o seu pico ocorrerá na madrugada de 12 para 13 de agosto.
Seus meteoros irradiam a constelação de Perseu e são originados do cometa Swift-Tuttle. Infelizmente, sua visualização pode ser dificuldade devido a fase da lua que se encontra na cheia.
14 de agosto – Saturno em oposição
No dia 14 de agosto, Saturno estará próximo da Terra, com face totalmente iluminada pelo Sol. Desta forma, ele ficará visível durante toda a noite.
28 de setembro – Júpiter na oposição
Em 26 de setembro, Júpiter estará próximo da Terra, com a face totalmente iluminada pelo Sol.
7 de outubro – Chuva de Meteoros Draconídeos
A chuva de meteoros Draconídeos ocorre anualmente entre os dias 6 e 24 de outubro. Neste ano, seu pico será na noite do dia 7 de outubro,
Essa é uma chuva de meteoros pequena, formada a partir de grãos de poeira deixados pelo cometa 21P Giacobini-Zinner, identificado em 1900. Sua principal particularidade é que sua observação é melhor no início da noite do que na madrugada.
Os meteoros irradiam da constelação de Draco, mas o brilho da lua deverá bloquear parte do fenômeno neste ano.
4 de novembro – Chuva de meteoros Taurídas
A chuva de meteoros Taurídas ocorre anualmente entre os dias 7 de setembro e 10 de dezembro. Neste ano, seu pico será na noite de 4 novembro.
Esta chuva é diferente das outras, pois seus cometas partem de fluxos diferentes. O primeiro vem de grãos de poeira deixados pelo asteroide 2004 TG10, enquanto o segundo é originado em destritos deixados pelo cometa 2P Encke. Como o nome sugere, a chuva de meteoros irradia da constelação de Touro.
17,18 de novembro – Chuva de meteoros Leônidas
A chuva de meteoros Leônidas ocorre anualmente entre os dias 6 e 30 de novembro e, neste ano, seu pico será na madrugada de 17 para 18 de novembro,
Seus meteoros são gerados a partir de grãos de poeira deixados pelo cometa Tempel-Tuttle, identificado em 1865. Como o nome sugere, a chuva irradia da constelação de Leão.
13, 14 de dezembro – Chuva de meteoros Geminidas
A chuva de meteoros Geminidas ocorre anualmente entre os dias 7 e 17 de dezembro. Neste ano, seu pico será na madrugada de 13 para 15 de dezembro.
Os meteoros são produzidos pelo destroços do asteroide 3200 Phaeton, identificado pela primeira vez em 1982.
21 e 22 de dezembro – Chuva de meteoros Ursídeas
A chuva de meteoros Ursídeas ocorre anualmente entre os dias 17 e 25 de dezembro e, neste ano, terá seu pico na madrugada do dia 21 para 22 de dezembro.
Seus meteoros são formados por grãos de poeira deixados pelo cometa Tuttle, visto pela primeira vez em 1790 e a chuva irradia da constelação da Ursa Menor.