Dinheirinho extra à vista: PIS/Pasep deve começar a ser pago neste mês

Janeiro começou com uma notícia boa para os trabalhadores. O pagamento do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, mais conhecidos pela sigla PIS/PASEP 2022, que foi adiado no passado, será pago ainda neste mês de janeiro. O dinheiro deve aliviar o orçamento de 23 milhões de brasileiros com direito a receber o benefício.

Excepcionalmente neste ano, o montante de um salário mínimo poderá ser dobrado. Tudo depende de uma reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT) na qual os integrantes avaliarão a possibilidade de o valor referente a 2021 ser pago neste ano e definirão o calendário do pagamento do abono 2022.

Serão contemplados com o dinheiro os trabalhadores da iniciativa privada e os servidores públicos que atendam a três critérios: terem recebido até dois salários mínimos no ano anterior com carteira assinada, terem trabalhado ao menos por 30 dias no ano anterior ao do pagamento do abono e estarem inscritos há pelo menos cinco anos no PIS/Pasep.

O valor de um salário mínimo é pago integral apenas para quem trabalho durante todo o ano de 2021. Nos demais casos, o beneficiário recebe proporcionalmente aos meses em que desempenhou as atividades laborais. Para saber se tem direito e quanto pode receber, basta acessar o site “Meu INSS”, entrar com gov.br, informar o CPF e a senha para chegar até a página inicial onde há a opção “Meu cadastro”.

Para sacar o dinheiro, o governo federal dá algumas opções. A primeira é ir até uma agência da Caixa com documento de identificação com foto ou utilizar o cartão do cidadão para receber o benefício em caixa eletrônico ou agência lotérica e a última alternativa vale somente para os servidores públicos, que sacam o montante pelo Banco do Brasil.

Mudança no calendário

O abono 2020 foi adiado em março do ano passado. Desde então, o pagamento que era realizado a partir de julho passa a ser liberado em janeiro de cada exercício e agora poderá coincidir com o mês de aniversário do trabalhador.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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