Correios aguardam retirada de mais de 94 mil documentos perdidos

Os Correios oferecem o serviço Achados e Perdidos para auxiliar aqueles que perderam algum documento. Somente em 2020, mais de 94 mil documentos perdidos foram entregues nas agências.

Os Correios estão com mais de 94 mil documentos pessoais perdidos nas suas agências, aguardando a retirada. A ação faz parte do serviço “Achados e Perdidos” oferecido pela empresa, e tem o objetivo de auxiliar a população na busca pelo documento perdido.

Para consultar se o documento perdido está em posse das agências, o cidadão deve consultar e verificar no site dos Correios, se o documento foi encontrado e em qual agência está disponível para retirada. No momento da retirada, a pessoa deve apresentar outro documento que comprove a sua titularidade e pagar um valor de R$ 5,95.

De acordo com os Correios, os documentos perdidos só podem ser entregues aos proprietários ou representantes legais. Caso o documento esteja em outra cidade, a pessoa pode solicitar para que o mesmo seja enviado à uma agência mais próxima. Os documentos não procurados, são devolvidos aos órgãos que emitiram.

Segundo dados dos Correios, só em 2020 as agências receberam mais de 94 mil documentos perdidos. Nos anos anteriores, a média de documentos perdidos era de 170 mil. O serviço de “Achados e Perdidos”, é realizado pelos Correios há mais de 30 anos.

Além deste serviço, os Correios oferecem outros para toda população, que vão de emissão e regularização de CPF, emissão de certificado digital e entrada no seguro por acidente de trânsito (DPVAT). Desde o ano passado o órgão está envolvido em polêmicas e corre risco de ser privatizado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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