Pirenópolis prepara campanha para se tornar Patrimônio Histórico da Humanidade

A cidade de Pirenópolis, a 112 km da capital goiana, está se preparando para pedir o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Fundado em 1727, o município é conhecido por sua arquitetura com casarões, ruas de pedras, além das milhares de cachoeiras.

O reconhecimento internacional é dado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A cidade já tem o título de Patrimônio Nacional, dado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 1990.

Feitos em estilo colonial, os casarões fazem parte das atrações turísticas da cidade. Muitas pessoas param em frente às construções para tirar foto. Os moradores da cidade já até se acostumaram com a movimentação e seguem regras para preservar a tradição arquitetônica.

“Não pode desmanchar, tem que ser tudo na cor original, a mesma que era. Se você for desmanchar essa casa aqui, [para construir outra] tem que ser no mesmo padrão que era”, disse o motorista José Bonifácio.

A prefeitura da cidade em conjunto com a Iphan estão trabalhando juntos para fazer todo processo necessário para que Pirenópolis possa se candidatar ao título internacional da Unesco, que pode levar até 5 anos. “Vamos fazer o inventário, levantar toda documentação, todo esse estudo sobre a cidade para que ela possa, junto com outras diversas cidades do país, concorrer a esse título de Patrimônio Mundial”, disse o secretário de Cultura de Pirenópolis, Ronaldo Félix.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp