Aparecida de Goiânia registra primeira morte causada por variante ômicron

Aparecida de Goiânia registra primeira morte acusada por variante ômicron

Foi registrada na tarde desta quinta-feira (6) a primeira morte no Brasil pela variante ômicron do coronavírus. A morte aconteceu em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital.

Segundo a prefeitura de Aparecida de Goiânia, a vítima é um idoso de 68 anos, portador de uma doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial. A prefeitura da cidade também informou que o homem estava internado em uma unidade hospitalar de Aparecida.

O homem estava vacinado com as duas doses da vacina contra Covid-19, além da dose de reforço, mas autoridades de saúde e especialistas afirmaram que a vacinação é a melhor forma de prevenir o desenvolvimento de sintomas graves da doença e o óbito.

“Determinei a ampliação do Programa de Vigilância Genômica para que possamos acompanhar o avanço da nova variante e, hoje, com tristeza, recebi a notícia da primeira vítima fatal da ômicron”, declarou Gustavo Mendanha.

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil ainda não havia registrado mortes pela variante até as 18h desta quarta-feira (5).

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Goiás, a pasta ainda não foi notificada do óbito e que, até o momento, não tinha registros de morte pela variante no estado. Mas segundo a prefeitura, o idoso era contactante de um caso que a Secretaria Municipal de Saúde havia detectado como infecção pela nova cepa por meio de sequenciamento genômico.

A primeira morte pela variante ômicron acontece após 10 dias da declaração de transmissão comunitária na cidade, que já possuí 55 casos da doença causadas pela variante ômicron, sendo 93,5% predominante no estado.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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