Atenção para mudanças nas regras para se aposentar em 2022

Chegou a sua vez de se aposentar pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)? Fique atento para mais uma mudança em vigor a partir de 2022. Neste ano, o critério de idade mínima subiu seis meses para ambos sexos. Agora, apenas as trabalhadoras com 57 anos e meio e os trabalhadores com 62 anos e meio podem requerer o benefício, no caso daqueles que pretendem se aposentar contabilizando idade mais tempo de contribuição.

A alteração está prevista na lei que estabeleceu a Reforma da Previdência em 2019. A chamada regra de transição está em vigência para quem não possuía os requisitos para solicitar a aposentadoria. Essa estratégia vigora até 2031, quando para a idade mínima será fixada em 62 anos para elas e 65 anos para eles. Há três anos, esse pré-requisito aumenta um semestre de vida em relação ao ano anterior.

Com a mesa sequência de escadinha, o critério de pontos que soma a idade do segurado ao tempo de contribuição foi alterado. A regra é a soma um ponto para cada ano entre 2019 e 2023, cinco pontos automaticamente a partir de 2013 e outros cinco pontos em 2028 até chegar em 2033. Até o final desse prazo, o 86 pontos para mulheres e 96 pontos para homens saltarão para 100 e 105, respectivamente. Em 2022, são 89 pontos para o sexo feminino e 99 para o sexo masculino.

O mesmo vale para a aposentadoria por idade, porém exclusiva para. Neste ano, a mínima é de 61 anos e meio. O acréscimo de seis meses começou em 2019 com 60 anos e deve chegar ao máximo com 62 anos em 2023. Para eles, a idade mínima é fixada em 65 anos e o tempo de contribuição, independentemente do sexo, é de pelo menos 15 anos.

Para quem falta apenas dois anos de atingir o tempo de contribuição, o INSS oferece os chamados pedágio de 50%. Nesse caso, o trabalhador continua na ativa os dois anos mais um, referente aos 50% do tempo restante, totalizando mais três anos de serviço.

No caso do pedágio de 100%, a ideia abarca os que pretendem se aposentar por idade. Aqui considera-se o tempo que falta para alcançar o mínimo de 30 anos de contribuição para as mulheres e os 35 para os homens. Assim, se o trabalhador tem 32 anos de contribuição, ele teria de trabalhar mais seis anos, considerando os três anos para chegar aos 35 de contribuição e os três anos do pedágio.

 

Confira como fica o cálculo para aposentadoria até 2031:

Tempo de Contribuição + Pontos Tempo de Contribuição + Idade Mínima Aposentadoria por idade para mulheres
2019 Mulher:86 Mulher: 56 60
Homem:96 Homem:61
2020 Mulher:87 Mulher: 56,5 60,5
Homem:97 Homem:61,5
2021 Mulher:88 Mulher: 57 61
Homem:98 Homem: 62
2022 Mulher:89 Mulher:57,5 61,5
Homem:99 Homem:62,5
2023 Mulher:90 Mulher:58 62
Homem:100 Homem:63
2027 Mulher: Mulher:60
Homem: Homem:65
2031 Mulher:100 Mulher:62
Homem:105 Homem:65

 

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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