Homem é preso por estuprar e engravidar enteada, em Aporé

O suspeito estuprou a enteada durante mais de cinco anos. O ato resultou no nascimento de uma criança que foi registrada pelo próprio autor.

Um homem foi preso na última quinta-feira (06) pela Polícia Militar do estado de Goiás (PM GO), acusado de ter estuprado e engravidado a própria enteada. O ato ocorreu durante mais de 5 anos no município de Aporé, na região sudoeste de Goiás.

Segundo a polícia, após ser abusada sexualmente, a vítima enviou uma foto para sua irmã com o desenho de um X na mão, que havia sido escrito com batom vermelho (a marca representa o sinal de violência doméstica). Recebendo a foto, a irmã entendeu o que tinha acontecido e logo se direcionou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência.

Tomando conhecimento do fato, o Batalhão Rural de Chapadão do Céu junto com o DP da Polícia Civil de Itajá, foram até a casa da vítima para entender o que tinha acontecido. No local, a vítima relatou para os policiais que na noite anterior havia sido estuprar por seu padrasto e que a prática acontecia há mais de cinco anos. Também foi dito que os abusos resultaram no nascimento de uma criança, que foi registrada pelo próprio padrasto.

De acordo com os militares, o padrasto sempre atuava da mesma forma, ele aguardava a vítima ficar sozinha para praticar o estupro. Após a ação, o autor ameaçava a vítima dizendo que ela nunca mais veria o filho, caso contasse o que tinha acontecido para alguém.

Durante o cumprimento da prisão, a polícia também descobriu que o acusado abusou da filha de 8 anos, de sua outra enteada. Os abusos aconteceram no período de janeiro a junho de 2021, enquanto a criança morava mesma fazenda do investigado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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