Seis morrem por queda das rochas em Capitólio (MG), segundo Bombeiros

Informações oficiais do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, até 17h25, confirmam a morte de seis pessoas no deslizamento de rochas na região dos Canyons, em Capitólio (MG), neste sábado (8). Vinte pessoas estão desaparecidas. Três embarcações foram atingidas, sendo que duas delas afundaram. O número de lanchas impactadas pode aumentar, segundo os Bombeiros, já que havia muitas no momento do acidente.

Os corpos estão sendo levados para a cidade de Passos para identificação. Outras 23 vítimas já foram atendidas na Santa Casa de Capitólio e receberam alta. Duas pessoas estão na Santa Casa de Piumhi, com fraturas expostas. Três vítimas estão na Santa Casa de Passos. Conforme apurado pelo DE, uma delas passa por cirurgia plástica para recuperação, diante de um traumatismo na face. Por fim, quatro estão na Santa Casa de São João da Barra com ferimentos leves.

O acidente em Capitólio

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta do meio-dia, por trabalhadores da região.

“Funcionários que trabalham próximo da ponte do Rio Turvo, em Capitólio, relataram na ligação que teria acontecido uma cabeça d’água na região dos Canyons e que, por conta disso, teria acontecido o rolamento de pedra e estrutura rochosas, atingindo lanchas e turistas que estavam embarcados”, informou o porta-voz dos Bombeiros de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara.

Na manhã deste sábado, a Defesa Civil de Minas Gerais emitiu um alerta para o risco de cabeça d’água na região.

“Chuvas intensas na região com possibilidade de ocorrência de Cabeça D’água nos municípios de Capitólio, São João Batista do Glória e São José da Barra. Evite cachoeiras no período de chuvas. Em emergências ligue 199 ou 193”,

O comunicado foi compartilhado em rede social, por volta de 10h20.

Assista ao vídeo:

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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