Após 16 reajuste em 2021, gás de cozinha pode chegar a R$170, em janeiro

Após 16 aumentos em 2021, o gás de cozinha pode ter um novo reajuste de 50% ainda neste mês de janeiro. Isso porque as distribuidoras de gás natural chegaram a um acordo com a Petrobras que queria aumentar o valor do produto em 200%. As informações são da Abegás, que representa as distribuidoras nos estados.

A negociação levou a redução do reajuste, mas o aumento de 50% fica condicionado a contratos de longo prazo. Com o novo aumento previsto para acontecer ainda neste mês de janeiro, o gás de cozinha vai poder ser encontrado por até R$ 170 em distribuidoras do estado. No ano passado, o gás sofreu um aumento de 40%. Segundo a Petrobras, o novo reajuste é para compensar as perdas com a alta do dólar e do valor do barrio de petróleo.

 

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ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 25, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.

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