Moradora de rua tem corpo queimado ao cozinhar com álcool, em Aparecida de Goiânia

A moradora de rua teve 50% do seu corpo queimado após uma explosão ocasionada pelo uso de álcool. 

Uma mulher de 41 anos, supostamente moradora de rua, teve 50% do seu corpo queimado após uma explosão, ocasionada pelo uso de álcool enquanto cozinhava. A vítima está em estado grave na UTI do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL).

Segundo a polícia o acidente aconteceu no último domingo (09), em um lote baldio no bairro Residencial Brasicon, em Aparecida de Goiânia.

De acordo com a delegada Luiza Veneranda, foi instaurado um inquérito policial e ontem (12), uma equipe do 1°DP de Aparecida de Goiânia, foi no local junto com a Polícia Científica, para acompanhar a perícia e entender a dinâmica do acidente, para esclarecer se o ocorrido teria sido acidente doméstico ou não.

Testemunhas disseram que na hora do acidente a moradora de rua estava consciente, com queimaduras da cintura pra cima e com o rosto se desfazendo. Também foi dito que a mulher está desaparecida da família e seria usuária de drogas e álcool.

Solicitamos o estado de saúde da vítima para o Hugol, mas ainda não tivemos retorno.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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