Aprovados no concurso para agente prisional são convocados em Goiás

A lei que convoca os aprovados em concurso público para o cargo de agente prisional foi publicada, nesta segunda-feira (17), em Goiás. O certame, realizado em 2014, chamou cerca de 600 servidores, segundo a Associação dos Agentes Prisionais. Os órgãos de segurança pública e administração penitenciária do Estado ainda não informaram a quantidade de profissionais convocados.

Para o presidente da associação, Jorimar Bastos, o número de chamados não é suficiente para suprir a demanda e resolver os problemas estruturais na área. Em entrevista ao G1, Bastos afirmou que serão necessários dois mil servidores para que o trabalho aconteça de forma efetiva, uma vez que os 600 convocados só devem manter o caos que o Sistema Prisional se encontra atualmente.

Em abril, foram nomeados 452 servidores, com 305 dessas vagas preenchidas de imediato e 1230 no cadastro reserva. Os profissionais foram encaminhados para as cidades de Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Formosa, Itaberaí, Luziânia, Palmeiras de Goiás e Rio Verde.

As provas, realizadas em 2015, ofertavam o salário de R$ 2,8 mil. No entanto, após a primeira nomeação em abril de 2017, os convocados se depararam com uma lei, aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) em 2016, que reduziu o valor para R$ 1,5 mil.

*Com informações do G1 Goiás

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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