Executivo suspeito de armazenar pornografia infantil é solto, em Goiânia

Um empresário que foi preso nesta quarta-feira (12/1) em um condomínio de luxo por suspeita de pornografia infantil, foi solto após pagar fiança de R$ 12 mil, em Goiânia. Ele é suspeito de comprar pacotes com pornografia infantil e aliciar crianças e adolescentes.

Na manhã de quarta-feira (12) a polícia civil cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da empresa e na casa dele. Foram encontradas pornografias infantis em aparelhos eletrônicos do executivo.

De acordo com a polícia, o homem, que não teve a identidade revelada, se trata de um executivo sócio de um grande grupo econômico que atua nacionalmente. No momento da prisão, o suspeito estava acompanhado da filha de 2 anos.

Segundo o delegado Daniel de Oliveira, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos ( DERCC), o fornecimento de vídeos e fotos de pornografia infantil eram pagos via PIX e recarga de celular.

Ainda segundo o delegado, um segundo envolvido abusava do irmão de 10 anos a pedido do executivo. Ele também teria instigava que este segundo homem marcasse encontros com crianças e adolescentes. Entretanto, ainda não se sabe se esses encontros foram realizados.

Em depoimento, o suspeito confessou o crime e informou que conheceu o suspeito de fornecer os materiais pornográficos há cerca de três anos. Desde então, passaram a conversar pelas redes sociais e receber materiais pornográficos dele.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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