Goiás não tem leito vago de Enfermaria Pediátrica para Covid

Os leitos de Enfermaria Pediátrica exclusivos para covid em Goiás chegaram a 97% de ocupação e há apenas um vago. Nesta quinta (13), o dashboard no site da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) apontava o percentual, que era um pouco menor para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de atendimento infantil com 82%.

Ao todo, o estado tem 280 leitos para Covid na UTI e enfermaria para crianças e adultos. Desse total, 11 são para UTI infantil e 29 para enfermaria infantil sendo todos no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol).

Hoje, dois dos 11 estavam bloqueados e 19 dos 30 estavam na mesma situação. Isso significa que ocorria manutenção, desinfecção e preparo das unidades para uma nova internação ou a vaga já foi autorizada na unidade para a chegada do paciente, de acordo com a SES-GO.

Nos leitos de UTI Adulto apenas para a Covid tinham ocupação de 84% e os destinados para enfermaria estavam 48% ocupados nesta quinta à tarde. No momento mais crítico de hospitalizações por covid em Goiás, o total de leitos chegou a 600. Nos próximos cinco ou sete dias, o superintendente de Ação Integral à Saúde da SES-GO, Sandro Rodrigues, promete mais 50 leitos ao quantitativo total.

“À medida que a gente vai aproximando de 80% de taxa de ocupação hospitalar, vamos aumentando a disponibilidade do número de leitos. Essa é a capacidade atual do sistema estadual de saúde. Claro que isso vai sendo trabalhado conforme a necessidade, o comportamento da pandemia”, justifica.

O aumento das infecções no estado e consequente alta de internações, na maior parte de pessoas não imunizadas ou com esquema vacinal contra a doença incompleto, tem feito alguns municípios do estado retomarem medidas restritivas e suspender a festa oficial de carnaval para coibir aglomerações e tentar frear a disseminação do coronavírus.

 

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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