Copa do Brasil sorteia confrontos da primeira fase; veja todos os jogos

Taça da Copa do Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sorteou todos os 40 confrontos da primeira fase da Copa do Brasil de 2022. Entre os times que iniciam a competição desde o começo, estão quatro goianos: Atlético, Goiás, Grêmio Anápolis e Vila Nova. Os seus adversários já foram definidos em uma etapa que começará no dia 23 de fevereiro, sendo que a grande decisão está marcada para outubro.

O sorteio da Copa do Brasil

De acordo com o regulamento da Copa do Brasil, um total de 12 equipes entram somente na terceira fase. América-MG, Athletico-PR, Atlético-MG, Corinthians, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Palmeiras e Red Bull Bragantino, classificados para a Libertadores da América, são alguns deles. Os demais são o Bahia, campeão da Copa do Nordeste, o Remo, campeão da Copa Verde, e o Botafogo, campeão da Série B. Todos os outros clubes participantes começam as suas trajetórias desde a primeira fase.

Na etapa inicial, os duelos serão definidos em jogo único. Os times de pior desempenho no ranking da CBF jogam em casa, mas os visitantes possuem a vantagem do empate. Na segunda fase, por outro lado, uma igualdade leva à disputa de pênaltis, sendo que não há o gol fora de casa como critério de desempate. A partir da terceira fase, os encontros acontecem em ida e volta.

Cada chave da primeira fase da Copa do Brasil terá dois jogos; o vencedor de cada um se enfrenta na segunda fase. Na terceira fase, haverá um novo sorteio. Para conferir todos os embates da fase inicial, basta acessar este link.

Confrontos dos times goianos

Entre os goianos, o Atlético entrou na Chave 5 e enfrentará o União Rondonópolis. Já o Grêmio Anápolis encara a Juazeirense, pela Chave 7. O Goiás está inserido na Chave 12 e medirá forças com o Sousa-PB. Por fim, o Vila Nova terá pela frente o Rio Branco-AC, na Chave 14. O único que atuará como mandante e, portanto, precisará vencer para avançar, é o Grêmio Anápolis. Os demais representantes do estado estão em uma colocação melhor do que os adversários no ranking oficial da CBF.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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