Microsoft compra Activison Blizzard por US$ 68 bilhões

A Microsoft anunciou que está finalizando a compra da Activison Blizzard, empresa responsável por grandes franquias como Call Of Duty, Overwatch, Diablo e mais. A transação terá um valor total de US$ 68,7 bilhões (R$ 378 bilhões). A transação é a maior da história dos games.

Em comunicado oficial, a empresa confirmou a transação e deu as boas vindas para os novos jogos que entrarão em seu catálogo. A Activision Blizzard passa por uma crise em relações públicas, como o caso da Suíte Cosby que afundado a empresa em polêmicas.

”Quando a transação for finalizada, a Microsoft será a terceira maior empresa de games do mundo em receita, atrás de Tencent e Sony. A aquisição planejada inclui franquias icônicas da Activision, Blizzard e King, como Warcraft, Diablo, Overwatch, Call of Duty e Candy Crush, além das atividades globais de esports por meio da Major League Gaming” diz a declaração da Microsoft.

A aquisição é coerente com a postura da Microsoft nos últimos anos: a empresa adotou um métodos bastante agressivos no mercado, colocada uma série de grandes estúdios em seu guarda-chuva. Até o momento, a maior compra havia sido a Bethesda, que foi vendida por US$ 7,5 bilhões, quase dez vezes menos que o valor pago pela Activision.

Com a Activision Blizzard de tornando parte da família Microsoft, o impacto no Xbox Game Pass é quase imediato: a expectativa é que jogos como Call Of Duty, Overwatch e Diablo passem a fazer parte do serviço por assinatura da Microsoft, que já possui um catálogo extenso.

Por outro lado, os ”novos ares” podem trazer um bom recomeço para a Activision Blizzard, que está afundada em polêmicas ligadas à cultura de trabalho tóxico na empresa. Como o caso da Suíte Cosby e até mesmo a troca de nome de McCree, um dos personagens do Overwatch, refletem que a empresa não está em uma das suas melhores épocas.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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