Aparecida inicia vacinação contra Covid-19 nas escolas

imunizar nesta quinta

Na manhã desta quinta-feira (20), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia começa a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos nas escolas públicas e privadas. A primeira instituição visitada é o Colégio Estadual Jardim Cascatas, principal escola da comunidade quilombola no município.

Segundo dados do IBGE, Aparecida tem população de 58.545 crianças na faixa etária que já podem receber a vacina infantil. O primeiro ciclo de vacinas nas escolas termina dia 28 de fevereiro, visitando cerca de 50 instituições. Após esta etapa, a prefeitura prevê novas visitas para contemplar mais escolas. A campanha no Colégio Estadual Jardim Cascatas vai até sexta-feira (21), nos dois turnos: de 8h30 às 11h e de 13h30 às 17h.

Como receber a vacina, na escola, em Aparecida

A criança deve estar acompanhada de seu responsável legal. Caso não seja possível, é necessário assinar termo de autorização e a criança será vacinada acompanhada de um representante da escola. Também é necessário apresentar certidão de nascimento ou RG e cartão SUS ou CPF.

Além das instituições escolares, o município tem sete pontos fixos de vacinação infantil contra Covid-19. A Central de Imunização funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 18h, e aos sábados de 8h às 12h. Já as Unidades Básicas de Saúde funcionam de segunda a sexta de 8h às 16h.

Confira as unidades de saúde que fazem vacinação infantil:

UBS Andrade Reis

UBS Anhambi

UBS Bairro Cardoso

UBS Retiro do Bosque

UBS Veiga

UBS Jardim Olímpico

Vacina pediátrica

A vacina pediátrica da Pfizer, autorizada pela Anvisa desde 16 de dezembro, tem um terço da quantidade de uma dose adulta. Para as crianças de até 11 anos, são estipuladas duas doses, com intervalo de oito semanas entre a primeira e a segunda.

As crianças que tiverem sintomas gripais não devem se vacinar. É preciso esperar os sinais de gripe passarem para procurar uma unidade de saúde e receber a vacina. Não é necessário ter receita ou atestado de um pediatra para receber a vacina.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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