INSS: Benefícios e contribuições previdenciários têm valores reajustados

O reajuste foi feito pelo Ministério do Trabalho e Providência, através de uma portaria que define os índices de reajustes dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

Através da portaria n°12, publicada hoje (20), no Diário Oficial da União, foi definido pelo Ministério do Trabalho e Providência os índices de reajustes dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e dos valores e respectivas alíquotas de contribuição pagos por beneficiários e segurados dos Regime Próprio de Previdência Social (RPS).

Também foi apresentado pela portaria, os reajustes relativos aos demais valores constantes do RPS, como a tabela de contribuição de segurados empregado, empregado domestico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração.

O novo valor reajustado dos benefícios pagos pelos INSS a partir de 1° de janeiro de 2022, será de 10,16%. Os reajustes também serão aplicados nas pensões especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida, às pessoas atingidas pela hanseníase, e ao auxílio especial mensal para jogadores sem recursos ou limitados.

Valor estipulado

Foi estipulado pelo ministério, que o valor mínimo dos salários de benefício e de contribuição pagos a partir deste mês, não poderá ser inferior a R$ 1.212, nem superior a R$ 7.087,22. O valor mínimo também será aplicado para benefícios de prestações continuada pagos pelo INSS correspondentes a aposentadorias, auxílio por incapacidade temporária e pensão por morte, aposentadorias dos aeronautas pensão especial para às vítimas da síndrome da talidomida e auxílio reclusão.

Os dependentes das vítimas de hemodiálise da cidade de Caruaru no Estado de Pernambuco, do amparo social ao idoso e à pessoa com deficiência e da renda mensal vitalícia, também receberão uma pensão especial no valor de R$ 1.212.

Os valores dos benefícios concedidos ao pescador, ao mestre de rede e ao patrão de pesca “deverão corresponder, respectivamente, a uma, duas e três vezes o valor de R$ 1.212”. Já o benefício devido aos seringueiros e seus de pendentes será de R$ 2.424.

O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2022, é R$ 56,47 para segurados com remuneração mensal (valor total do respectivo salário de contribuição, ainda que resultante da soma dos salários de contribuição correspondentes a atividades simultâneas) não superior a R$ 1.655,98.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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