Passageira se recusa a usar máscara e voo internacional volta ao aeroporto nos EUA

Na última quarta-feira (19), um voo saindo de Miami em direção à Londres precisou retornar ao aeroporto da cidade norte-americana uma hora após a decolagem depois que uma passageira se recusou a usar máscara.

Assim que o avião retornou ao aeroporto Internacional de Miami, a polícia foi até a aeronave e retirou a mulher de 40 anos do local, segundo informações de Lea Gonzalez, representante do Departamento de Polícia de Miami. Segundo informações, a mulher não foi presa.

Ao G1, a companhia aérea American Airlines informou que ”o voo precisou retornar por causa de uma cliente que causou problemas ao se recusar a cumprir com um ordem federal sobre o uso de máscaras”. A aeronave estava com 129 passageiros e 14 tripulantes.

Nos Estados Unidos, por lei, é obrigado qualquer pessoa com mais de dois anos apresentar um teste negativo para Covid-19 antes de embarcar em qualquer avião, independente de terem cidadania no país ou status de vacinação.

Já o uso de máscara é obrigatório em todo o momento em que os passageiros estiverem dentro do aeroporto e do avião, independentemente de seu status de vacinação. Caso se recuse a usar, a entrada ao avião é negada e poderá sofrer penalidades legais

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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