Homem é preso suspeito de abusar sexualmente neto de companheira, em Mozarlândia

Um homem de 41 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente do neto da companheira dele, em Mozarlândia, na região noroeste de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o menino de 9 anos, denunciou à família que o detido já havia o feito pegar em seu pênis, anos atrás, além de um abuso recente.

A prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável aconteceu na quarta-feira (19) por policiais da Delegacia de Polícia (DP) de Mozarlândia.

Segundo o delegado Ricardo Ramos, o menino contou a família que foi molestado sexualmente pelo homem. O suspeito é companheiro da avó materna da vítima há 12 anos e acompanhou o crescimento da criança.

“O menor relatou que o investigado, quando estava em um quarto, aproveitando da limitação de movimento da avó materna, a qual se encontra acidentada e estava no sofá da sala, abusou sexualmente dele. Dias depois, quando o menor foi na casa de sua avó paterna, relatou a ela que estava sentindo dor em suas partes íntimas”, disse.

A investigação apurou ainda que o primeiro abuso aconteceu quando o menino tinha apenas 4 anos e o companheiro da avó o fez pegar em seu pênis. Na época, os pais disseram que estavam desconfiados e proibiram a criança de ir até à casa da avó materna.

De acordo com o delegado, foi feito o pedido de prisão preventiva do suspeito, o que foi deferido pelo Poder Judiciário. Após ser detido, o homem foi levado para o presídio de Mozarlândia.

“Diante da gravidade dos fatos, do parentesco próximo da vítima e do investigado, que poderia causar reiterações de ato, bem como não era a primeira denuncia do menor contra o investigado aos seus genitores, poderia ter ocorrido um fato semelhante há quatro anos, foi requerido um mandado de prisão preventiva contra o investigado”, disse.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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