INSS pode suspender benefício sem atualização da prova de vida

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode começar a suspender o pagamento de benefícios sem a atualização da prova de vida em breve. A autarquia voltou a exigir o recurso após interrupção durante a pandemia. No primeiro semestre deste ano, os aposentados e pensionistas que não realizaram o procedimento poderão regularizar a situação.

Por causa da covid-19, a prova de vida começou a ser realizada de forma digital em alguns casos. A biometria começou a ser obrigatória, por isso, quem ainda não se cadastrou deve procurar uma agência do INSS munido de documentos de identificação com foto e o CPF. Quem já cadastrou os dados biométricos via título de eleitor e no Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran), pode se dirigir diretamente a um caixa eletrônico de sua agência bancária e realizar a prova de vida pelo equipamento.

O cronograma para regularização cadastral desse pré-requisito vai até fevereiro deste ano para benefícios vencidos até dezembro de 2020, segue até março para os vencidos entre janeiro e junho de 2021, se estende a abril no caso dos vencidos entre julho e agosto de 2021, termina em maio para os vencidos em setembro e outubro de 2021 e finaliza em junho para aos que venceram em novembro ou em dezembro de 2021.

Com o fim desses prazos, a prova de vida volta ser no mês de aniversário do beneficiário. O mês correto deve ser confirmado junto à agência bancária já que o INSS autoriza que as instituições financeiras responsáveis pelo pagamento dos benefícios do INSS façam a prova de vida no mês anterior ao mês de aniversário do titular do benefício.

Prova de vida em domicílio

Excepcionalmente para beneficiários sem condições de irem até o banco, independentemente da idade, e para aqueles acima de 80 anos, a prova de vida pode ser feita em casa por meio de um requerimento à autarquia. A solicitação pode ocorrer pelo telefone 135 ou pelo aplicativo MEU INSS onde é necessário anexar a comprovação documental da dificuldade de locomoção.

Benefícios sem a prova de vida podem sofrer bloqueio de créditos, suspensão e cessação. O procedimento anual vale para os segurados do INSS que recebem o benefício por meio de conta-corrente, conta poupança ou cartão magnético. O objetivo é comprovar que os aposentados ou pensionistas estão vivos, como forma de dar mais segurança ao próprio cidadão e ao Estado brasileiro, evitando fraudes e pagamentos indevidos de benefícios.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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