Doses de Coronavac encalham após cumprimento de acordo com Ministério da Saúde

O Instituto Butantan tem 15 milhões de doses de vacina contra covid encalhadas. O quantitativo foi produzido adicionalmente às 100 milhões de Coronavac encomendadas e entregues ao Ministério da Saúde. A expectativa do centro de pesquisa era repassar o montante extra à própria pasta, o que não ocorreu. Por isso, o local interrompeu a produção e trabalha apenas sob encomenda.

Uma alternativa para essas doses seria a exportação, mas não houve interesse de representantes no exterior. O governador de São Paulo, João Doria, havia requisitado 8 milhões de doses para aplicação em crianças.

O uso foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta semana, mas apenas para aquelas acima de 6 anos. As tratativas com o Ministério da Saúde foram retomadas para que as outras 7 milhões de doses sejam usada nos pequenos. Antes de assinar contrato com o Instituto, a pasta realiza um balanço do estoque de imunizantes e somente depois informará a decisão.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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