Aluguel Social abre inscrições para moradores de Anápolis

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), abre inscrições do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social para moradores de Anápolis. No total, 1.000 famílias serão beneficiadas nesta primeira etapa. O recurso mensal de R$ 350 será concedido por 18 meses, mas pode ser prorrogado em caso de famílias que não consigam evoluir sua situação socioeconômica.

O presidente da Agehab, Pedro Sales desta que, com responsabilidade e empenho, o programa já alcança 27 municípios de Goiás.

“Estamos ampliando o atendimento aos municípios. Já atendemos os três mais populosos do Estado – Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Além disso, estamos focados no Entorno do DF, que possui uma população que necessita do auxílio, e também nos municípios atingidos pelas chuvas”, explica. “Seguimos com responsabilidade, mas também com a determinação do governador Ronaldo Caiado de chegar às pessoas que precisam do apoio do governo neste momento”, completa o presidente da Agehab.

As inscrições podem ser feitas através do site da Agehab. Os interessados devem posteriormente, quando convocados, comprovar que se encaixam nos requisitos do programa. As solicitações serão analisadas por ordem cronológica de entrada no sistema da Agehab. Um dos principais documentos é o Cadastro Único (CadÚnico) do município de moradia, que deve ser tirado ou renovado em um Centro de Referência em Assistência Social (Cras) mas próximo de casa.

Os selecionados receberão o benefício mensal por 18 meses, que pode ser prorrogado por mais 18 caso haja avaliação social por parte da equipe técnica da Agehab de necessidade de estender o prazo.

Além do CadÚnico atualizado no município, outros requisitos para pleitear a participação no programa são o superendividamento; ser pessoa e/ou família em vulnerabilidade socioeconômica; ter mais de 18 anos ou ser emancipado; e morar no município por, no mínimo, três anos. Alguns grupos são prioritários, como idosos, pessoas com deficiência e vítimas de violência doméstica. Também podem participar estudantes da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e beneficiários do Programa Universitário do Bem (ProBem). Como todos os outros candidatos, estudantes devem estar enquadrados nos requisitos básicos.

Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social

Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social é uma iniciativa do Governo de Goiás que visa combater a falta de moradias de maneira emergencial, com subsídio para locação de imóveis. O objetivo é atender até 30 mil famílias goianas com recursos disponibilizados do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Os contemplados serão acompanhados periodicamente pela equipe de atendimento social da Agehab. A proposta do Governo é subsidiar locação de imóveis até que as famílias melhorem suas condições financeiras ou estejam aptas a receber a moradia definitiva.

Quem pode participar?

  • Pessoas e famílias com vulnerabilidade socioeconômica;
  • Estudantes da Universidade Estadual de Goiás (UEG);
  • Beneficiários do Programa Universitário do Bem (ProBem).

Requisitos específicos (Necessário atender ao menos um. Obrigatória comprovação com documento)

  • Situação de moradia improvisada
  • Ter perdido o financiamento imobiliário em virtude do não pagamento das parcelas
  • Utilizar valor igual ou superior a 50% da renda ao custeio de aluguel ou estar com 75% da renda comprometida com endividamento
  • Portador de deficiência ou tenha no núcleo familiar pessoa com deficiência – PCD
  • Vítima de violência doméstica e familiar ou assistida por medida protetiva
  • Família monoparental (somente pai ou mãe)
  • Idoso
  • Estudante universitário da UEG ou beneficiário do ProBem (frequência mínima de 75%)
  • Ter renda familiar comprometida com dívidas formais, comprovado por pesquisa o SPC/SERASA
  • Ser destinatário que tenha pleiteado a doação de imóvel de programa habitacional no Estado de Goiás com pedido pendente de apreciação
  • Estar cadastrado em programas sociais do Estado de Goiás

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp