Conselho autoriza aulas remotas em Goiás, mas para casos específicos

O Conselho Estadual de Educação (CEE) autorizou, nesta segunda-feira (24), que escolas públicas e particulares de Goiás tenham aulas online. No entanto, a decisão vale apenas nos municípios que publicarem decreto restringindo as atividades escolares, para conter a Covid-19, ou caso a escola precise suspender as atividades presenciais para cumprir protocolo de biossegurança.

Por outro lado, a resolução do CEE determina que o Regime Especial de Aulas não Presenciais (REANP) funcione apenas no tempo em que decretos ou normativas dos municípios estiverem valendo. “Ao findar os prazos estabelecidos nas normativas municipais ou na ocasião da revogação destas, o REANP deve ser imediatamente suspenso, sob pena de invalidação dos atos pedagógicos proferidos fora do período autorizado”, afirma o texto.

Ao menos desde a semana passada, havia expectativa de que o Conselho divulgasse uma resolução para definir a situação do regime híbrido e das aulas remotas no estado. Isto por conta do contexto de aumento dos casos de Covid-19, diante da variante Ômicron.

Em geral, as aulas do ano letivo de 2022 iniciaram no dia 17, segunda-feira, de forma presencial. É o caso das escolas da rede estadual e da rede municipal de Goiânia, por exemplo.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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