Oito pessoas são presas por garimpo ilegal no Rio Corumbá, em Pires do Rio

As oito pessoas presas são do Tocantins, Mato Grosso 3 Rondônia. Todos eles foram levados para a Polícia Federal. 

Oito pessoas foram presas pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar do estado de Goiás (PMGO), suspeitos de fazerem parte de um esquema de garimpo ilegal, no Rio Corumbá em Pires do Rio.

Em um vídeo divulgado pela polícia, é possível ver os agentes realizando buscas pelo rio e após abordagem, destroem os barcos.

A operação aconteceu na madrugada de terça-feira (25), em Pires do Rio. Segundo o batalhão, os suspeitos eram dos estados do Tocantins, Mato Grosso e Rondônia. Todos eles foram presos em flagrante e levados à Polícia Federal, aqui em Goiânia.

De acordo com a polícia, a equipe chegou aos suspeitos após receber uma denúncia de que duas dragas estavam trafegando de forma ilegal no rio. Foi dito pelos agentes, que ao verem a polícia se aproximando, os suspeitos jogaram o ouro extraído no rio e tentaram fugir nadando.

Cerca de 14 policiais, do Comando de Operações do Cerrado (COC), fizeram parte da ocorrência. Além das oito pessoas presas, também foram apreendidos celulares, uma balança de precisão e porções de maconha.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp