Criança de 2 anos compra mais de R$ 10 mil em móveis pelo celular da mãe

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O que você faria se o seu filho de 2 anos pegasse o seu celular e comprasse um alto valor apenas em móveis? Essa situação é real e aconteceu nos Estados Unidos. O pequeno Ayaansh Kumar, que completará 2 anos em março deste ano, estava brincando com o aparelho da mãe e apertou o botão. Resultado: Uma compra de quase US$ (cerca de R$ 10,8 mil) em móveis.

Madhu Kuma, mãe do menino, tinha adicionado vários itens no carrinho de compras virtuais do site do Walmart. Ela e o marido apenas descobriram a compra que o pequeno havia feito após várias caixas começarem a chegar na casa deles, em Nova Jersey.

Entre pacotes, poltronas e suportes para plantas. À NBC, os pais disseram que devem ficar com alguns itens e devolver outros, além de pedir o reembolso.

Outro caso semelhante aconteceu em 2020 no Brasil

No fim de 2020, outro caso semelhante aconteceu aqui no Brasil. Uma criança de apenas 3 anos pegou o celular da mãe enquanto ela estava no banho e fez um pedido de R$ 400 em lanches do McDonald´s. A publicitária Raissa Wanderley de Andrade, de 32, afirmou ter ficado desesperada com a compra.

“A princípio eu disse: ‘Não, acho que é algum engano. Não pedi nada’. E disseram que estava no elevador. Eu imaginei que fosse alguém que tivesse mandado alguma coisa para mim. Daí quando eu cheguei na cozinha tinha lá um bocado de sacola do McDonald’s”, contou, em entrevista ao Uol. O caso ocorreu em Recife, onde a família mora.

“Eu ri e chorei de nervoso. Porque eu vi uma conta de R$ 400 e quanto mais eu tirava os pedidos, mais eu ria. Dez milk-shakes, eu, minha mãe e meu marido em casa, três adultos, ele e uma bebê de 11 meses. Eu falo esta história e rio. Acho que eu passei uma hora rindo e até concluí que foram R$ 400 de terapia do riso porque fazia tempo que eu não ria tanto”, disse.

Apelidado de Tom, Luiz Antônio comprou nada menos que seis promoções de hambúrgueres, uma batata frita grande, seis Mc Lanches Feliz (e oito brinquedo extras), duas porções de nuggets, 10 milk-shakes, duas tortinhas de maça, dois sorvetes de morango, dois sorvetes McFlurry, oito garrafinhas de água, um suco de uva e molhos.

Mesmo com o lanche, o garotinho ficou triste pois não recebeu o brinquedo que tanto queria. Apesar da conta salgada, a mãe se divertiu com o episódio.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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