Vitória do Vila, empate da Aparecidense… saiba tudo sobre o primeiro dia do Goianão

Vila Nova 1x0 Goiatuba Goianão 2022

Começou oficialmente o Goianão de 2022. Nos três primeiros jogos da rodada inicial, o Vila Nova começou o torneio com o pé direito. No Estádio Olímpico, o Tigre bateu o Goiatuba por 1×0, assumindo a liderança provisória do Grupo B. Na mesma chave, no Estádio Aníbal Batista de Toledo, Aparecidense e Iporá empataram em 2×2. Por fim, pelo Grupo A, o Anápolis estreou bem ao superar o Goianésia por 2×0 no Jonas Duarte.

Como foram os primeiros jogos do Goianão

O Goianão começou tendo gols em todos os seus primeiros jogos. O Vila teve uma atuação melhor e poderia ter aberto o placar ainda aos sete minutos. Arthur Rezende cobrou o escanteio, o goleiro Bruno Colaço saiu mal e Renato cabeceou. No entanto, a defesa do Goiatuba tirou a bola em cima da linha. Aos 25, Matheuzinho foi para uma cobrança de falta e bateu direto, oferecendo perigo ao Azulão. A primeira oportunidade do Goiatuba surgiu aos 38, mas Georgemy defendeu. A única bola na rede apareceu aos 20 do segundo tempo. Em contra-ataque colorado, Wagner encontrou Matheuzinho, que arriscou de longe e acertou a trave. No rebote, Clayton completou e converteu.

O segundo duelo colocou frente a frente Aparecidense e Iporá, em Aparecida de Goiânia. Logo aos dez minutos, Alan Mineiro cobrou falta e a bola morreu no fundo das redes. Porém, a vantagem do Camaleão não durou muito tempo. Um minuto depois, a defesa da Aparecidense saiu mal, houve um bate-rebate e a redonda sobrou limpa com Du Gaia, que ficou de cara com o goleiro e não desperdiçou para o Lobo Guará. Os outros gols saíram na segunda etapa. Na marca dos 17, Tiago Pará completou cruzamento de cabeça e virou o marcador a favor do Iporá. Aos 39, Alex Henrique cabeceou e voltou a empatar a peleja, dando números finais ao jogo.

No último encontro da noite, o Anápolis fez valer o seu mando de campo. Aos 29, Vinícius conseguiu um belo cabeceio e fez o primeiro do Galo da Comarca. Aos 42, Ariel recebeu um ótimo passe, avançou e invadiu a área, finalizando na saída do goleiro e selando o triunfo a favor do clube da casa. Todos os confrontos podem ser vistos na íntegra por meio deste link.

Classificação e próximas partidas

Com os resultados da última terça-feira (25), o Vila Nova agora lidera o Grupo B, com três pontos. Aparecidense e Iporá seguem logo atrás, ambos com uma unidade cada, e o Goiatuba está em último, com nenhum ponto e um gol negativo de saldo. No Grupo A, o Anápolis ostenta a ponta com três pontos e o Goianésia amarga a lanterna com nenhum tento e dois gols negativos de saldo.

Nesta quarta-feira (26), a bola volta a rolar no Goianão. No Antônio Accioly, o Atlético recebe o CRAC a partir das 19h30. Um pouco mais tarde, às 20h30, o atual campeão Grêmio Anápolis encara o maior campeão Goiás no Jonas Duarte, e o Morrinhos enfrenta a Jataiense no João Vilela.

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Desgaste e erros: a saída de Léo do Vasco para o Athletico-PR

Do capitão ao adeus: como os erros e o desgaste com a torcida abalaram a relação de Léo com o Vasco

De malas prontas para o Athletico, zagueiro não via mais clima para continuar no clube pelo qual inicialmente sentiu forte identificação e teve seu pedido para sair atendido pela diretoria

Vasco acerta venda do zagueiro Léo ao Athletico-PR

Uma das primeiras contratações da era SAF do Vasco, Léo chegou ao clube com planos para ficar por muito tempo. O zagueiro, no início, sempre procurou destacar a rapidez com a qual se identificou com a equipe. “Jogar no Vasco é representar um clube que me representa”, disse em abril deste ano ao The Players Tribune.

Corta para o final da temporada. Encerrado o Brasileirão, o zagueiro procurou a direção e pediu para ser negociado. O desgaste com a torcida foi o principal motivo. Léo reconhece que cometeu falhas e que oscilou em algumas atuações, mas ele e as pessoas que o cercam acreditam que as críticas são fora do tom. O jogador se sente perseguido e injustiçado. Por esse motivo, por achar que não há jeito para reparar essa relação, ele não queria continuar.

A diretoria atendeu o pedido. Nesta quinta-feira, Vasco e Athletico chegaram a um acordo pela transferência de Léo. O Furacão vai pagar US$ 2 milhões (cerca de R$ 12,3 milhões na cotação atual). O valor é US$ 1 milhão a menos do que foi investido pelo clube carioca dois anos atrás, mas a diretoria acredita que, na medida do possível, conseguiu fazer um bom negócio. O zagueiro tinha apenas mais um ano de contrato, o que significa que a partir de junho poderia acertar com qualquer clube para sair de graça em dezembro.

Pelas reações nas redes sociais, houve um ou outro torcedor que lamentou a saída de Léo por acreditar que ele ainda poderia ser útil, mas é praticamente unânime a conclusão de que essa foi a melhor saída para todos os lados. Mas como a relação que começou com carinho recíproco se deteriorou em dois anos? Como o jogador que foi capitão e que possui enorme respeito de companheiros e funcionários de clube vai embora com a imagem desgastada?

Depois de quatro temporadas e mais de 160 jogos com a camisa do São Paulo, Léo foi contratado pelo Vasco no fim de 2022. Na sua apresentação oficial, no dia 4 de janeiro de 2023, o zagueiro foi só sorrisos na sala de imprensa. “Quando me ligaram, fiquei muito contente com o convite. Eu quero estar aqui, já parece que estou aqui há bastante tempo. Me receberam bem, estou feliz demais”, disse.

Nêne era o capitão da equipe naquele momento, mas, diante da chegada de tantos reforços, o experiente meia foi para o banco na virada do ano. Maurício Barbieri, então, entregou a braçadeira para Léo, que em pouco tempo mostrou perfil de liderança e se identificou com o clube. As primeiras atuações foram animadoras – em fevereiro, na goleada por 5 a 0 sobre o Resende, ele voltou a marcar um gol depois de seis anos.

No início da temporada, uma atitude em específico fez Léo cair nas graças do torcedor: com o consentimento de outros líderes do elenco, ele se reuniu com o então diretor-esportivo Paulo Bracks e pediu para que as premiações fossem distribuídas com todos os funcionários do CT. Alguns diziam, orgulhosos, que o zagueiro tinha a cara do Vasco.

Aos 31 min do 1º tempo – gol de fora da área de Fellipe Mateus do Criciúma contra o Vasco

Léo também ficou marcado por lances como a falha no gol de Bustos, do Internacional, no Beira-Rio; no primeiro gol do Criciúma, no empate em 2 a 2 no Heriberto Hülse; no gol de Jhon Jhon, do Brag…

Com a confiança abalada, Léo nitidamente passou a arriscar menos conduções e acelerações nas saídas de bola. Essa sempre foi sua principal característica e motivo pelo qual o zagueiro desperta admiração. Em menos momentos em …

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