Vídeo: advogada entra em luta corporal e é baleada, no Rio de Janeiro

Vídeo: advogada entra em luta corporal e é baleada, no Rio de Janeiro

Uma advogada de 27 anos precisou entrar em luta corporal com um cliente, na tarde desta quarta-feira (26) após ser ameaçada com uma arma, dentro do próprio escritório, em um shopping do centro de Campos dos Goytacazes, no norte Fluminense (RJ).

Apesar de tentar impedir o homem a advogada identificada como Nayara Gilda Gomes, acabou sendo atingida por quatro disparos. As câmeras de segurança do escritório filmaram toda a ação, que durou pouco mais de um minuto.

Nas imagens é possível ver o homem entrando no escritório com uma sacola, que ele coloca sobre uma das mesas do local. Em seguida, ele retira a arma da sacola e aponta para a advogada, que se assusta e pergunta se ele “está maluco”.

O vídeo mostra que Nayara se levanta e vai em direção ao agressor para desarmá-lo, dando início a uma luta corporal. Durante a briga, a advogada chega a ficar na beira de uma escada e grita por socorro diversas vezes.

Segundo o shopping, os agentes da segurança do local foram acionados por pessoas que passavam pelo local e ouviram os pedidos de socorro da advogada. Ao chegarem no escritório, os policiais encontraram o criminoso  com a arma na mão.

A polícia levou o atirador para a 134ª DP de Campos, onde ficou preso pela tentativa de homicídio. A arma usada no crime foi apreendida. Já a advogada foi encaminhada para um hospital particular do município, em um boletim o hospital afirmou que o estado de saúde da advogada é estável.

Motivação para o crime

A advogada contou para a equipe do hospital onde está internada que, o crime foi motivado porque o cliente identificado por ela como Diego Dourado, não queria pagar os R$ 160 mil dos honorários de um processo de inventário.

Por conta disso, a advogada recorreu à justiça para garantir o pagamento dos honorários. Segundo ela, no fim do ano  passado, o homem chegou a tentar revogar sua procuração para não precisar fazer o pagamento e não foi mais visto pela advogada.

“Ele tem alguns processos comigo e um é um processo de inventário, que está sendo finalizado. Esse processo de inventário é um valor muito alto. (…) Ele está me devendo em torno de R$160 mil e em dezembro do ano passado, ele tentou revogar a minha procuração, na tentativa de não me pagar. Eu entrei no processo e pedi para o juiz destacar meus honorários quando saísse o formal de partilha. Depois disso, ele sumiu. Hoje, ele apareceu no meu escritório provisório e na hora que ele chegou, falou assim: “vim revogar a procuração”, contou a advogada.

Veja o vídeo do momento em que o homem atira contra a advogada

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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