Prefeito de Posse alega que contrato milionário sob investigação é legal

O prefeito de Posse, Helder Silva Bonfim, diz que o contrato milionário com a empresa BV Ambiental está dentro dos padrões legais. O gestor também alega que Douglas Barbosa, marido de Ana Paula Vinhal, proprietária da BV Ambiental, não foi seu contador durante a campanha eleitoral. O casal possui comunhão estável, por isso, o estado civil de ambos é solteiro.

No início da semana, o Ministério Público (MP) recebeu a denúncia de que a contratação da empresa teria sido feita não respeitando as normas legais de licitação. Segundo o gestor, o processo de contratação está sendo digitalizado para encaminhar ao MP, a fim de esclarecer qualquer dúvida.

Em nota, Helder afirma que o procedimento licitatório da empresa ocorreu observando a Lei das Licitações e Instrução Normativa do Tribunal de Contas do Município. Sobre o valor pago à empresa, a administração afirma que o projeto foi elaborado com base na tabela da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) e Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana do Tribunal de Contas do Município.

“O procedimento licitatório emergencial foi feito em observância a toda a legislação pertinente (Lei das Licitações e Instrução Normativa do Tribunal de Contas do Município), utilizando-se projeto básico, cotação de preço junto às empresas do ramo e demais procedimentos exigidos pela Lei de Licitações e norma do TCM.

O projeto básico foi elaborado obedecendo aos valores com base na tabela da GOINFRA/ESTADO DE GOIÁS e, ainda, obedeceu os procedimentos constantes no Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana do TCM/GO (Resolução Administrativa nº 099/2016).”

Ainda de acordo com a gestão, a política de limpeza urbana adotada pela prefeitura vem sendo elogiado e servindo de exemplo para outros municípios.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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