Anvisa aprova uso de autotestes de Covid no Brasil

Por unanimidade foi autorizado pela Anvisa, a comercialização dos autoexames em farmácias e estabelecimentos de saúde.

Foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a distribuição, comercialização, registro e utilização de autotestes para detectar a contaminação da Covid-19 no Brasil. A aprovação foi unanime entre a diretoria do órgão, em reunião nesta sexta-feira (28/1).

Hoje foi a segunda reunião da agência para debater o assunto sobre o uso dos produtos. Na semana passada o órgão adiou a decisão porque o Ministério da Saúde, que solicitou a autorização dos exames, não havia enviado dados suficientes para embasar o pedido.

Os diretores Cristiane Jourdan, Rômisson Rodrigues Mota e Alex Machado e Meiruze Freitas votaram a favor do uso dos produtos. Segundo a relatora do processo, Cristiane Jourdan, há urgência na aprovação dos autotestes, devido ao “aumento exponencial de casos provocados pela variante Ômicron”. Também foi ressaltado por ela, que o Ministério da Saúde entregou informações suficientes para a aprovação do uso, registro e comercialização dos produtos.

Agora, a agência deve publicar as resoluções no Diário Oficial da União (DOU). Segundo a Anvisa, a publicação ocorrerá “no menor tempo possível”, e as medidas entrarão em vigor conforme texto publicado.

Veja como foi a votação:

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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