Menino se afoga ao ter braço sugado por ralo de piscina em hotel de Anápolis

Um menino de oito anos de idade se afogou depois de ter o braço sugado por um ralo de sucção no hotel Radisson, em Anápolis. Segundo o Corpo de Bombeiros, a criança sofreu lesão no antebraço e escoriação na mão ao ser sugada pelo ralo de uma piscina. O hotel afirma que o ocorrido foi em uma hidromassagem.

Os bombeiros informaram que, ao chegar no local, a criança já estava fora da piscina sendo reanimada por pessoas que estava no hotel no momento do afogamento. A equipe do Samu estabilizou o menino, que foi encaminhado à UPA pediátrica de Anápolis e, depois, para o Hugol, em Goiânia.

Em nota, o Hugol informou que um paciente com características similares às do menino que se afogou no hotel está internado na UTI da unidade. “Com o estado geral regular, consciente e respirando espontaneamente”, afirmou a nota. Segundo o hospital, o paciente chegou sem documentação na unidade, por isso não há registro do nome e possibilidade de confirmação exata de que se trata do mesmo caso.

Segundo os bombeiros, os ferimentos no braço e na mão foram provocados pela “força exigida para extricar o membro que havia sido sugado pelo ralo de sucção da piscina”, segundo a nota.

O Hotel Radisson disse, em nota, que acompanha o caso da criança. A empresa afirma ainda que todas as áreas de lazer contam com equipamentos e informativos de segurança regulamentados e aprovados pelos órgãos públicos competentes.

Confira a nota do hotel, em Anápolis, na íntegra:

“O Hotel Radisson Anápolis informa que todas as suas áreas de lazer, tanto as internas das acomodações como banheiras e saunas, assim como as externas como piscina e hidromassagem, detêm todos os equipamentos e informativos de segurança regulamentados e aprovados pelos entes públicos competentes.

Além disso, esclarece que está acompanhando o caso do menor que se acidentou na hidromassagem e não na piscina em episódio ocorrido na data de hoje, 30/01/2022.

Por fim, assim como ofertado e realizado com todos os nossos hóspedes e clientes, o Hotel Radisson Anápolis se preocupa com o bem estar e a saúde de seus clientes e colaboradores, se sensibilizando e desejando melhoras aos envolvidos”.

Confira a nota do Hugol na íntegra:

“Encontramos um paciente não identificado, com características similares às encaminhadas, que se encontra na UTI da unidade, com o estado geral regular, consciente e respirando espontaneamente”.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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