Irmãos sofrem queimaduras graves ao tentarem acender fogão a lenha, em Guarani

Dois irmãos, de 7 e 12 anos, sofreram queimaduras graves ao tentarem acender um fogão a lenha com álcool, nesta segunda-feira (31), em uma casa na zona rural no município de Guarani de Goiás. Segundo o Corpo de Bombeiros, o menino de 7 anos teve cerca de 53% do corpo queimado, principalmente na região do braço. Já o menino de 12 anos queimou 36% do corpo, afetando mais a região das pernas.

Segundo os bombeiros, as crianças estavam sozinhas em casa pois o pai e a mãe havia saído para fazer compras. O irmão mais velho tentou acender o fogo a lenha para esquentar o jantar para a família, mas o recipiente onde estava o álcool pegou fogo quando a criança mais nova foi ajudar.

Os militares contaram que as condições financeiras da família são muito baixas e por esse motivo eles precisaram usar álcool. Os pais haviam acabado de conseguir um benefício federal que os ajudavam a fazer compras e, por isso, deixaram as crianças sozinhas.

Queimaduras de 2º grau

Quando a equipe chegou ao local onde ocorreu o acidente, foi constatado que as vítimas apresentavam queimaduras de 1º e 2º grau. Após os primeiros socorros, os bombeiros encaminharam os irmãos ao Hospital Municipal de Posse, para cuidados médicos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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