Globo faz pix de R$318 mil errado e procura justiça

Globo faz pix de R8 mil e procura justiça

Um pix depositado por engano tem dado dor de cabeça para a Rede Globo. A empresa errou os dados ao fazer um deposito de R$318 mil na conta de um homem. Ao constatar o erro, a empresa precisou recorrer á justiça para tentar reaver o dinheiro “perdido”.

O caso aconteceu no final do ano passado e, mais de um mês após o ocorrido, a emissora ainda tenta recuperar o valor. No dia 27 de dezembro, a Rede Globo e um de seus funcionários chegaram a um consenso e firmaram um acordo trabalhista. Com o valor definido, a empresa precisou realizar o pagamento de R$ 318 mil para o colaborador, foi quando o problema começou.

Ao confirmar os dados contidos no comprovante de transferência, foi constatado que o pagamento do valor havia sido feito para pessoa errada.

Sem perder tempo, a Globo entrou em contato com o homem que recebeu a quantia, identificado como Marcos Antônio Rodrigues dos Santos para informar o ocorrido, e claro, solicitar a devolução da quantia que foi transferida equivocadamente.

Entretanto, para a surpresa da emissora, após ser contatado, o homem afirmou que o dinheiro não poderia ser devolvido, porque ele já havia gastado tudo. De acordo com o homem, ao se deparar com o alto valor disponível em sua conta bancária, ele pensou que havia sido contemplado em algum sorteio.

Feliz com o alto valor recebido, ele não pensou duas vezes e realizou a compra de um imóvel. Sem o dinheiro e diante da resposta do homem, a Rede Globo, imediatamente acionou o departamento jurídico para que o dinheiro seja recuperado por meio da justiça.

Segundo as informações cedidas pelo portal Notícias da Tv, o juiz que ficou responsável pelo caso ressaltou que ambos os lados da história estão errados na situação. “O presente requerimento apresenta insuperáveis equívocos”.

Ainda de acordo com o site, o processo acabou ficando paralisado, pois a emissora dos Marinho estipulou que a causa vale R$ 1 mil. Diante da divergência entre o valor que a Globo alega ter transferido erroneamente para Marcos Antônio e o da causa, o juiz Luíz Felipe Negrão deu um prazo de dez dias para que a emissora carioca avaliasse o caso e fizesse as mudanças necessárias.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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