Campanha da Guarda Civil apreende 200 mil metros de linhas com cerol
A Guarda Civil Metropolitana (GCM), apreendeu 200 mil metros de linhas com cerol em Goiânia durante a campanha Pipa Sem Cerol que começou no dia 20 de junho. O objetivo da campanha é, além de recolher as linhas com cerol, conscientizar crianças, adolescentes e adultos sobre os perigos de utilizar linhas com cola e vidro.
Segundo a GCM, além dos 200 mil metros de linha com cerol comum, foram apreendidas 107 latas e 24 carretéis de linhas chilenas e da Indonésia, com poder cortante muito maior do que o cerol.
O comandante da Guarda Civil Metropolitana, José Eulálio, afirmou que o trabalho de prevenção continua. “Estamos empenhados em orientar essa garotada sobre o perigo destes materiais, no entanto, sabemos que não é fácil desconstruir essa prática”, disse.
De acordo com o comandante nenhuma pessoa morreu em decorrência do cerol na capital, neste ano. O encerramento oficial da campanha será no dia 4 de agosto, às 8h, no Paço Municipal.
Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas
O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.
O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.
Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.
De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.
“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.
Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.
Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.