Contribuintes podem recorrer valor do IPTU 2022 até 31 de dezembro

Após revisão, contribuintes podem recorrer valor do IPTU até o dia 31 de dezembro em uma das unidades do Atende Fácil.

Os contribuintes que não concordarem com o valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) estipulado e cobrado pela Prefeitura de Goiânia, podem recorrer administrativamente até o dia 31 de dezembro em uma das unidades do Atende Fácil (Paço Municipal, Estação Ferroviária, Avenida Mangalô, Praça da Bíblia e Cidade Jardim).

Para questionar a cobrança é necessário que o contribuinte apresente os documentos pessoais e também os que atestem a propriedade do imóvel no Atende Fácil. É necessário que faça o agendamento no site da prefeitura. O cidadão também pode tirar dúvidas sobre o IPTU/2022 na Gerência de Fiscalização do IPTU, localizada no bloco D, sala 24, 1º andar, Paço Municipal, Park Lozandes, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, ou pelo e-mail: [email protected].

Segundo a prefeitura, os boletos do IPTU estão sendo entregues na casa dos cidadãos, mas também podem ser emitidos no site da prefeitura. O tributo pode ser pago à vista ou parcelado. O vencimento do IPTU é no próximo dia 21, tanto para a primeira parcela quanto para a cota única.

A alternativa foi disponibilizada pela Prefeitura de Goiânia, após contribuintes e vereadores não concordarem com a atualização do valor do IPTU 2022. Portanto, na última sexta-feira (04), foi anunciada pelo prefeito de Goiânia, Rogerio Cruz, medidas tomadas para rever os lançamentos do imposto.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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