Após fim de relacionamento, pai joga filha de 6 anos no rio

Um homem de 26 anos arremessou a filha de 6 anos em um rio na cidade de Ponte Nova, Zona da Mata de Minas Gerais. Após o crime, ele também se jogou nas águas. O caso ocorreu na noite do último sábado (5/2). Deste então, o corpo de Bombeiros realizou buscas na região, mas até a manhã desta segunda-feira (7/2), ambos seguiam desaparecidos.

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG), na noite do caso, chegaram denúncias de que um homem transitava a pé por uma ponte agredindo uma menina com socos na cabeça. Após deixar a criança inconsciente, ele a jogou no rio Piranha e, em seguida, se lançou nas águas.

Para a polícia, a mãe da garota contou que terminou um relacionamento de sete anos com o suspeito há poucos dias. De acordo com ela, o suspeito cometeu o crime por não aceitar o fim do relacionamento.

Dias antes, o suspeito já havia ameaçado se jogar no rio. Na última quarta-feira (2/2), ele chegou a se jogar no rio sozinho. No entanto, ficou preso em galhos e foi resgatado pela PM.

A mulher também contou que o suspeito enviou uma mensagem para ele no início da noite informando que iria pular no rio junto com a filha. Porém, ela estava trabalhando e só visualizou a mensagem após o ocorrido.

Nas redes sociais, a mãe da criança publicou um vídeo e uma foto. Na legenda ela diz: “minha pequena, minha princesa, meu mundo. Você não me ensinou a ficar sem você, minha filhinha”. “Meu Deus, como doendo tanto meu anjo”.

As buscas por pai e filha devem continuar na tarde desta segunda-feira (7/2).

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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