Abono Salarial PIS será pago a partir de amanhã (08)

O pagamento do Abono Salario PIS começará a ser pago amanhã no valor de até R$ 1.212.

A partir de amanhã (08), trabalhadores da iniciativa privada, nascidos em janeiro, irão receber o pagamento do abono salarial do Programa de Integração Social(PIS) de até R$ 1.212, do ano-base 2020. O calendário de pagamento vai até o dia 31 de março, data em que os aniversariantes de dezembro receberão o benefício.

Os servidores públicos inscritos no Pasep, também poderão receber o valor, os pagamentos começam na semana que vem, a partir do dia 15. No caso dos trabalhadores de regiões da Bahia e de Minas Gerais afetadas pelas fortes chuvas, não haverá distinção pelo mês de nascimento. Assim, todos que têm direito ao benefício poderão retirar o dinheiro a partir de amanhã. O prazo máximo para sacar o abono é 29 de dezembro de 2022. Os repasses são feitos pela Caixa Econômica Federal.

De acordo com a Caixa, todos os servidores e trabalhadores da iniciativa privada que receberam, no máximo, dois salários mínimos mensais, em média, em 2020, têm direito a receber o abono. O cidadão também precisa ter inscrição no PIS (setor privado) ou no Pasep (servidores) há pelo menos cinco anos. Os cidadãos ainda precisam ter seus dados corretamente informados pelo empregador ao governo.

Para confirmar se têm ou não direito ao abono em 2022, os trabalhadores podem acessar os canais do Ministério do Trabalho e Previdência (aplicativo Carteira de Trabalho Digital, site oficial ou telefone 158). No app, basta

  • abrir o aplicativo e clicar em “entrar”;
  • inserir seu CPF e clicar em “continuar”;
  • digitar sua senha de acesso e clicar em “entrar”. Neste caso, a senha é aquela usada para acessar os portais gov.br. Caso ainda não tenha, você pode fazer o cadastro na hora;
  • clicar em “abono salarial” e depois “saiba mais

Veja o calendário do pagamento do Abono Salarial PIS

Calendário de pagamento do abono para trabalhadores da iniciativa privada.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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