Uma invasão de militantes do PT e PCB interrompeu uma missa na igreja Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba. O grupo liderado pelo vereador petista Renato Freitas protestava contra os assassinatos do congolês Moïse Mugenyi e o carioca Durval Teófilo Filho acusando os fiéis de racistas e fascistas. Nos casos citados, os homens teriam sido mortos por serem negros.
De acordo com o parlamentar, os católicos seriam coniventes com a situação por terem eleito um “policial que está no poder” e perpetua o racismo estrutural, em uma referência ao presidente Jair Bolsonaro. A confusão ocorreu na tarde do último sábado (05).
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Por meio de nota, a Arquidiocese de Curitiba repudiou o ato, caracterizado como “profanação injuriosa”. “Também a Lei e a livre cidadania foram agredidas. Por outro lado, não se quer “politizar”, “partidarizar” ou exacerbar as reações. Os confrontos não são pacificadores”, afirmaram.
Pelo Instagram, o vereador negou que o grupo tenha interrompido a cerimônia religiosa porque a missa já havia terminado. “Entramos como parte simbólica da manifestação e de forma pacífica enfatizamos que nenhum preceito religioso supera o amor e a valorização da vida, todas as vidas, inclusive as negras”, postou Renato.
De acordo com o Código Penal, impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso é crime contra o sentimento religioso passível de detenção, de um mês a um ano, ou multa.