Homem é preso acusado de estuprar mulher durante voo dos EUA à Inglaterra

Abuso

Um homem de 40 anos foi preso no Aeroporto Heathrow, em Londres, acusando de estuprar uma mulher, também de 40 anos, na cabine da primeira classe de um avião da United Airlines. A suposta vítima, também de Londres, afirma que foi atacada enquanto os demais passageiros dormiam. O voo noturno transatlântico vinha de Newark, nos Estados Unidos, para a Inglaterra.

Segundo o jornal The Sun, a denúncia foi feita pela vítima à tripulação da cabine do voo da United Airlines. De acordo com a denúncia, um homem a forçou a fazer sexo durante o voo. À Polícia, testemunhas contaram que o homem e a mulher não se conheciam e chegaram a sentar em poltronas distantes. Mas, durante o voo, foram vistos conversando e bebendo.

Prisão

Funcionários da empresa aérea ligaram para a polícia de Londres e relataram o crime. Agentes da Polícia Metropolitana embarcaram no avião e prenderam o suspeito assim que a aeronave pousou no Terminal 2 do aeroporto, por volta das 6h20 do último dia 31.

A mulher foi levada pela polícia até um centro de aconselhamento onde foi ouvida por agentes especializados em casos de estupro.

Policiais realizaram buscas na cabine de luxo enquanto o homem era levado sob custódia até a delegacia de Heathrow. Impressões digitais, fotos de identificação do suspeito e amostras de DNA foram recolhidas. O suspeito foi liberado logo em seguida.

O inquérito segue em andamento.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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