Goiânia: Refis começa a valer em agosto

Segundo o secretário municipal de finanças, Oseias Pacheco, o Programa de Recuperação Fiscal (Refis) da Prefeitura de Goiânia irá começar a ser posto em prática na primeira semana de Agosto. O projeto foi aprovado na Câmara Municipal no dia 14 de julho e tem como função facilitar que os devedores do município quitem seus débitos.

Quem deve impostos e taxas municipais terá até 100% de descontos nos juros e multas das dívidas com o município e poderá parcelar o pagamento em até 40 vezes. Entretanto, quem possuir uma dívida maior que R$ 500 mil só poderá quitar o débito em até 10 vezes.

A Prefeitura tem como meta arrecadar aproximadamente R$ 350 milhões com o Refis, explica Pacheco. “Esses recursos que esperamos arrecadar com o programa vão permitir à administração viabilizar projetos de interesse da população. De outro lado, o município está dando oportunidade aos contribuintes para que regularizem sua situação fiscal e, em alguns casos, coloquem fim às demandas judiciais que se arrastam há muitos anos”, afirmou ele.

De acordo com o secretário, uma campanha será feita para que os devedores possam regularizar sua situação. “Iniciaremos uma campanha chamando aqueles que tenham débitos com a prefeitura e que queiram regularizar a situação para virem renegociá-los e voltar a ser um contribuinte adimplente. Será uma oportunidade única”.

*Com informações da Diretoria de Jornalismo da Prefeitura

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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