Vídeo: BBB22: Vyni relata ter vivido agressões homofóbicas

Em conversa na madrugada dessa quinta-feira (10), o participante do BBB22 Vyni, contou a Eliezer algumas experiências que já sofreu por conta da sua homossexualidade. O jovem relatou que nunca havia comentado isso nem com sua família, mas que já sofreu várias agressões físicas na rua. Isso fez com que ele sinta medo de fazer coisas aparentemente simples, como ir comprar pão na padaria.

Vyni ainda comentou que a apesar de ter apanhado fisicamente, a dor maior é a de dentro. E ressaltou que o participante Eliezer, um homem heterossexual, nunca sentirá receio e nunca será agredido por conta de sua orientação sexual.

O que diz a Constituição?

A temática levantada por Vyni é muito importante, a homofobia é uma violação do Direito Humano fundamental de liberdade de expressão da singularidade humana. Apesar disso, não há leis específicas que configuram o crime de homofobia.

Quando os casos são identificados, a criminalização de homofobia e da transfobia se enquadram no crime de racismo, ação permitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019. Além disso, podem ser utilizados os Art. 3º e 5º da Constituição que determinam como um objetivo do país:

Art. 3º: “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; e no Art. 5º, inciso XLI, que “a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais”

Assista ao vídeo da conversa entre os participantes:

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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