Ocupação de leito de UTI em Goiás sobe 32% em um dia

Goiás não teve aumento de óbitos por covid, afirma SES ao MPGO

Mais 64 pessoas tiveram que receber assistência médica contínua nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) exclusivas para Covid-19 na rede hospitalar do estado. O aumento foi de quase 32% entre esta quinta (10) e sexta (11), saltando de 202 para 266 leitos ocupados, de acordo com indicadores da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES –GO). O pico de internações foi em 31 de maio do ano passado com o número de 410.

O número sinaliza a importância da vacinação e da manutenção de medidas de prevenção à doença, como uso de máscara, evitar aglomeração e higienização das mãos. A vacinação no estado de pessoas a partir de 5 anos de idade em condições para receber o imunizante alcançou hoje, sexta (11), a marca de 70,02% da população.

O secretário Ismael Alexandrino afirmou no mês passado que 50% da população de Goiás será infectada pela covid até meados de fevereiro, quando ocorre o pico da doença, segundo ele. A expectativa dele é de um platô no início de março e queda a partir da semana seguinte, assim como ocorreu em países que sofreram com o avanço da ômicron, a exemplo de Estados Unidos e Reino Unido.

A rede estadual tem 2942 leitos sendo 781 de UTI para covid (675 adulto, 74 pediátrico e 32 neonatal) e 2160 para enfermaria (1.960 adulto e 200 pediátrica)

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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