“Tomei cerveja, pinga e fumei maconha”, confessa motorista que atropelou moradora de rua

Em relato, o motorista que foi preso, confessou para os militares que bebeu cerveja, pinga e fumou maconha.

Foi preso pela Polícia Militar do estado de Goiás (PMGO), o motorista suspeito de ter atropelado uma moradora de rua e fugido sem prestar socorro na avenida Gabriel Henrique de Araújo, no Residencial Goiânia Viva, em Goiânia.

O caso aconteceu na última quinta-feira (10), e minutos após o crime, o autor foi abordado pela polícia, apresentando sinais de embriaguez.

Durante o interrogatório, o motorista disse que não viu que tinha atropelado alguém e confessou ao policial que tinha ingerido bebida alcoólica. “Eu não vi que tinha atropelado alguém. Eu tomei cerveja e tomei umas doses de pinga. Fumei”.

Segundo a ocorrência, uma equipe policial estava realizando um patrulhamento pela região, quando encontrou pessoas na rua pedindo por socorro, pois uma mulher estava caída ao chão ferida.

As testemunhas informaram aos polícias que o responsável pelo atropelamento havia fugido do local. A vítima sofreu vários ferimentos pelo corpo e estava com a cabeça sangrando. Segundo a polícia, ela foi encaminhada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Após cometer o crime e ser identificado pela polícia, o motorista foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Goiânia. Conforme a polícia, ele se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele já tinha passagens pelo uso de drogas e embriaguez ao volante.

Em uma audiência de custódia, realizada ontem (11), a Justiça decidiu por mantê-lo preso, convertendo a prisão em flagrante em preventiva.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp