Paulinho, ex-prefeito de Hidrolândia, deve permanecer no PSDB para disputa a deputado estadual

O ex-prefeito de Hidrolândia e ex-presidente da Associação Goiânia de Municípios (AGM), Paulo Sérgio de Rezende, conhecido como Paulinho (PSDB), é pré-candidato a deputado estadual e diz que deve permanecer no ninho tucano.

“Vou estudar uma chapa, mas acredito que fique no PSDB, que é o partido que não alinha com o governo estadual”, planeja o pré-candidato que, desde julho do ano passado, viaja por cidades goianas para buscar apoio. “Como fiz um trabalho muito amplo, através da AGM, hoje tenho contato com muitos ex-prefeitos, prefeitos e vereadores. Já visitei 148 cidades e tenho lideranças em 82 municípios”, afirma.

Paulinho foi prefeito de Hidrolândia por dois mandatos (2013 – 2016 e 2017 – 2020) e aposta na boa receptividade da sua candidatura à Alego na cidade. “Graças a Deus a população está muito entusiasmada com a minha eleição porque vê a chance de ter alguém de Hidrolândia como deputado estadual. Saí do mandato depois de oito anos tendo feito 138 obras e com 80% de aprovação, reestruturando todo o município e deixando R$ 10 milhões para a gestão atual”, defende.

Além da carreira na política, Paulinho esteve profissionalmente no Futebol por 17 anos. Foi goleiro do São Paulo e do Vila Nova. Sendo eleito, seu foco de mandato será o municipalismo, que segundo ele, sempre o norteou na gestão da AGM.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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