Idoso colhe abóbora de 12kg no quintal de casa, em Trindade

Uma abóbora de 12kg foi colhida por uma aposentado, de 63 anos, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo Amilton Pereira Rodrigues, o vegetal foi plantado em novembro e, com quase 20 dias, já havia crescido.

“A maior surpresa é que ela foi a única que ficou grande desse jeito. Quando fui colher, percebi o tamanho, coloquei meus netinhos do lado, de 5 e 6 anos, para comparar e corri para pesar”, comentou o aposentado ao G1.

A colheita do vegetal foi feita na última sexta-feira (11), no quintal da casa onde o aposentado mora, no Setor Sol Dourado. O idoso conta que não fez nada de especial para o crescimento da abóbora, apenas a plantou e regou. Com a chegada do período chuvoso, ele deixou o vegetal receber água e crescer normalmente.

A abóbora foi compartilhada entre os vizinhos e familiares do aposentado. Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

“Só plantei mesmo. Tenho o costume de plantar milho, abóbora, só para consumo interno porque tenho um quintal grande. Depois da colheita, reparti com os vizinhos e acabei esquecendo de medir, mas era muito grande”, contou Amilton.

O legume é uma cucurbita pepo e pode ter crescido assim devido à chuva ou à genética.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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