Vídeo: Padre critica deputados que votaram a favor do “PL do veneno”, em Itapuranga

O padre disse

O padre Celso Leonel Carpenedo, de Itapuranga, criticou os deputados federais que votaram a favor do projeto de lei 6.299/2002, o “pl do veneno”, como ficou conhecido. Durante a missa deste domingo (13), o religioso disse que a população está doente pela quantidade de veneno nos alimentos.

Segundo o padre, os deputados compram apenas alimentos orgânicos “é uma comida 30, 40% mais cara. Mas eles têm dinheiro para bancar esse tipo de alimentação. Enquanto isso, o povo come veneno. É uma praga, uma maldição”, afirmou. Carpenedo disse ainda “A vida de vocês diz respeito à igreja. A saúde de vocês diz respeito à igreja. Se nós não defendermos a saúde, que religião é essa? Que fé é essa?”, justificando a fala.

O projeto de lei foi aprovado na última quarta-feira (9) na Câmara dos Deputados e depende da aprovação no Senado Federal. Apenas dois deputados goianos votaram contra: Rubens Otoni (PT) e Elias Vaz (PSB). Os deputados Lucas Vergílio (Solidariedade) e Flávia Morais (PDT) se abstiveram.

O padre concentrou suas críticas ao deputado Francisco Júnior (PSD). Católico, ele faz parte da Frente Parlamentar Católica no Congresso Nacional. Após ler o nome e voto de cada um, Carpenedo afirma que Francisco Júnior “Não obedece sequer o papa [Francisco]. Não obedece a carta do papa, Laudato Si, que pede a diminuição dos venenos”.

Ao jornal Diário do Estado, o deputado Francisco Júnior afirma que a nova lei concede mais transparência nos registros e possibilita o acompanhamento eletrônico dos processos.

Segundo ele, a lei “atualiza as normas e regras sobre o uso de defensivos agrícolas no nosso país, para corrigir falhas nos processos, ajustar prazos e reduzir a burocracia, que só encarecem o que produzimos”. Além disso, o deputado afirma que o mais importante do projeto aprovado é a análise de risco dos defensivos.

Como votaram os goianos

Foram 301 votos a favor da matéria, 150 contra e duas abstenções. Os deputados goianos que votaram a favor são:

  • Adriano do Baldy (PP);
  • Célio Silveira (PSDB);
  • Dr. Zacharias Calil (DEM);
  • Glaustin da Fokus (PSC);
  • José Mario Schrein (DEM);
  • Professor Alcides (PP);
  • Vitor Hugo (PSL);
  • Alcides Rodrigues (Patriota);
  • Delegado Waldir (PSL);
  • Francisco Jr. (PSD);
  • João Campos (Republicanos);
  • José Nelto (Podemos);
  • Magda Mofatto (PL);

Apenas os deputados Rubens Otoni (PT) e Elias Vaz (PSB) votaram contra. As abstenções foram dos deputados Lucas Vergílio (Solidariedade) e Flávia Morais (PDT).

Assista ao vídeo do Padre:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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