Polícia prende segunda suspeita de triplo homicídio em Leopoldo de Bulhões

Na manhã desta segunda-feira (14), a Polícia Civil (PC) prendeu a segunda pessoa suspeita de estar envolvida no triplo homicídio de uma família em Leopoldo de Bulhões. O mandato de prisão temporário foi cumprido em Anápolis (GO).

A PC disse que não dará detalhes do envolvimento do suspeito no homicídio, e que todos os detalhes devem ser apresentados à imprensa após a conclusão do inquérito.

Relembre o caso

O triplo homicídio em Leopoldo de Bulhões aconteceu no início de fevereiro (02/02), quando o casal e a filha da mulher foram surpreendidos por dois suspeitos em sua residência, uma propriedade rural. Na madrugada do crime, os dois atiradores chegaram de carro no local e afirmaram que tinham um mandado de prisão contra Denismar Ricardo. Logo em seguida, efetuaram disparos contra a namorada dele, Suzana Vilefort, e Jéssica Vilefort, filha de Suzana.

O primeiro suspeito se entregou a polícia um dia depois do crime após a Justiça deferir o pedido de prisão cautelar. Segundo a polícia, o homem era vigilante penitenciário e já trabalhou em unidades prisionais de Anápolis, Nerópolis e Jaraguá. De acordo com a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), ele não trabalha no sistema prisional desde 2019. Em sua residência foram encontradas munição e armas de fogo de vários calibres.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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