PC investiga empresa que aplicou golpe de R$ 1,2 milhão com móveis de luxo

A Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) – em conjunto com a Delegacia Regional de Polícia de Rio Verde, Itumbiara e Mineiros – deflagrou, na manhã desta terça-feira (15), a Operação Pinocchio. O objetivo é separar um conglomerado de empresas sob a denominação ”’Spazi Design”, acusadas de vender móveis de luxo e não entregar para os clientes, mesmo após receber os pagamentos.

Foram cumpridos dois mandados de prisão contra os sócios proprietários das empresas envolvidas e apreensão de valores em contas bancárias, bem como de outros pertences dos sócios.

Segundo à polícia, a apuração apontou fatos delituosos no envolvimento da empresa com outras lojas em várias cidades do Estado de Goiás. As lojas ofertavam aos clientes produtos e serviços de marcenaria de luxo, os quais não eram entregues, mesmo após o pagamento. Logo, os valores recebidos pela empresa eram acrescentados ilicitamente ao patrimônio dos investigados.

Até o momento, é calculado um prejuízo aos consumidores de aproximadamente R$ 1.200.000,00. Os investigados foram presos pelos crimes contra as relações de consumo, estelionato e outros delitos conexos que possam ainda surgir. Eles estão sob o Poder Judiciário e aguardam agora a decisão da Justiça.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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