Anápolis desobriga uso de máscara em locais abertos sem aglomeração

O uso de máscara em Anápolis passará a ser opcional em ambientes abertos, como praças, parques e ruas. O anúncio da nova medida deve ser publicada na próxima edição do Diário Oficial do Município (DOM), que será divulgada ainda nesta terça-feira (15).

A informação foi anunciada pelo prefeito Roberto Naves (PP), durante uma coletiva de imprensa nesta manhã. A medida, porém, só deverá ser válida em locais sem aglomerações e não tira obrigatoriedade do uso do objeto de proteção em locais fechados, como lojas, empresas, supermercados e restaurantes, por exemplo.

O documento da Secretaria da Saúde analisa que durante o avanço da variante Ômicron, entre os casos confirmados nos meses de dezembro e janeiro “houve notória redução do número de atendimento nas unidades de saúde”. Por conta disso e do avanço da vacinação, a medida está sendo implantada.

“Nós não estamos tirando a máscara das pessoas. Não será mais obrigatória. A pessoa que tem comorbidade ou resolveu por qualquer razão não se vacinar, a melhor forma de se proteger é com a máscara. Mas o cidadão, por exemplo, que está com três doses de vacina e quer fazer uma caminhada, uma corrida ou vai até uma praça que não tenha aglomeração, o uso da máscara precisa ser opcional”, disse o prefeito, Roberto Naves.

Busca ativa por não vacinados

Além da permissão ao abandono das máscaras, o prefeito também anunciou novidades na atuação da Semusa. Agora, uma equipe deve iniciar uma busca ativa de pessoas que ainda não tomaram a segunda dose ou a dose de reforço dos imunizantes contra a Covid-19.

”Uma equipe vai ser montada para entrar em contato via telefone com essas pessoas e confirmar se não vacinou, o porquê, se tomou a vacina em outro lugar, se mudou de cidade. Vamos fazer uma busca. E essa busca não envolve crianças porque elas não estão com doses atrasadas e a decisão da imunização é dos pais”, afirmou Roberto.

Outras mudanças também estão previstas para a cidade, entre elas a volta da testagem de pessoas com sintomas gripais nas quatro unidades de referência – Vila União, Parque Iracema, São José e Bairro de Lourdes – a partir do dia 21 de fevereiro.

Já outros postos que foram transformados em unidades de referência – Vila Norte, Arco-Íris e São Carlos – voltam a ofertar, no dia 20 de fevereiro, os atendimentos voltados à atenção básica.

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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